quinta-feira, 1 de abril de 2010

Acelerador de partículas conseguiu recriar primeiros momentos após o Big Bang

        O acelerador de partículas do CERN, em Genebra, conseguiu hoje realizar a maior experiência de colisão de partículas alguma vez realizada, recriando os primeiros momentos do Universo após o Big Bang.
        Os aceleradores de partículas são equipamentos que fornecem energia a feixes de partículas subatómicas electricamente carregadas. Todos os aceleradores de partículas possibilitam a concentração de alta energia em pequeno volume e em posições arbitradas e controladas de forma precisa.
        O LCH (Grande Acelerador de Hadrões) tem por objectivo simular os primeiros milésimos de segundo do Universo, há cerca de 13,7 mil milhões de anos.

    
Trata-se de um túnel de 27 quilómetros em forma de anel construído a uma profundidade de 100 metros, perto de Genebra, na Suíça, no interior do qual se produzirão colisões de protões numa velocidade próxima da luz.
        A sua construção prolongou-se por mais de 12 anos, ao custo de 3,76 mil milhões de euros, e mobilizou milhares de físicos e engenheiros do mundo inteiro.

        O acelerador de partículas do CERN (Laboratório Europeu de Física de Partículas) está mais próximo de alcançar a «partícula de Deus». Os cientistas aplaudiram e celebraram uma nova era na física de partículas, após se ter conseguido a colisão de feixes de protões à velocidade da luz.

        Os cientistas querem agora forçar os feixes a colidirem, criando uma chuva de partículas, no entanto, pode demorar dias até as partículas colidirem. O objectivo é encontrar a «partícula de Deus» ou bosão de Higgs, que assume um papel muito importante na estrutura do universo e que ajudaria os cientistas a explicar porque é que a matéria é composta por massa.






Reflexão: Este avanço na tecnologia tem o apoio de muitos cientistas, desejosos de saber mais sobre a origem do universo. Por outro lado, alguns cientistas temem que as colisões possam criar buracos negros que engulam a Terra. No entanto, a maioria dos cientistas asseguram que os buracos não têm poder suficiente para tal. Apesar da discordância que surgiu face a esta tecnologia, esta é de uma importância tal que é considerada a experiência científica do século.
        Esta tecnologia já foi até retratada na ficção, tal como no livro «Anjos e Demónios» de Dan Brown. Isto leva a que ainda mais gente siga com interesse a evolução do LHC e mostra que a ciência é partilhada por todos e não está apenas acessível a peritos.

Fontes:

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